No entanto, estão de tal forma distantes da realidade cotidiana do ambiente natural que provocam um alheamento em relação às retroalimentações ambientais.
Isso ocorre por haver muitas camadas de informações entre o ambiente natural e os gestores que tomam decisões movidos pela pressão política, avaliação incorreta dos recursos, interesse próprio e corrupção.
O maior impacto da revolução industrial foi o uso de combustíveis fósseis. A emissão na biosfera dos subprodutos gerados por seu uso contribuíram para mudanças biogeoquímicas na atmosfera que levaram alguns séculos para serem sentidas e hoje ameaçam nosso planeta.
Desde os "fogs" londrinos do século 19, a estratificação social aliada ao emprego da força policial e do poder, para manter esse modo de produção de elevados custos humanos e ambientais, ocorreu então, e continua até hoje.
Entre os resultados desse modelo estão: a crescente perda de confiança e reciprocidade (exceto na família); as disparidades cada vez maiores entre pessoas com acesso aos recursos e à riqueza; o aumento no tempo gasto no trabalho e a crescente ênfase no consumo para sustentar a capacidade produtiva desencadeada no planeta.
Nos últimos 60 anos, 1/3 dos países estavam em conflitos armados; 40 milhões de refugiados e desabrigados foram afetados por eles. Cresceu a globalização do terror e do crime; o chamado processo de "anarquia vindoura" ou "choque de civilizações" (Kates & Parris 2003).
O aumento exponencial de todos esses fenômenos mensuráveis está vinculado ao crescimento populacional somado aos hábitos de consumo. Um cidadão euro-norteamericano consome 25 vezes mais que um cidadão indiano ou sul americano.
(Texto resumido de E. F. Moran, “Meio Ambiente e Ciências Sociais”. São Paulo: Editora Senac, 2011 - Capítulo 1 – O desafio de Pesquisa em Interações Homem-ambiente.)
Abaixo dois links desta semana que corroboram o texto acima.
IPPC - ONU 2013:
foto: mídia ninja em http://www.ebc.com.br/sites/default/files/ninja_congresso.jpg |
Olá,
ResponderExcluirTudo bom? Espero que sim.
Quem escreve é Flávia Guerra. Sou Reporter do jornal O Estado de S. Paulo. E hoje escrevo na verdade para pedir ajuda para uma equipe amiga de documentaristas franceses e brasileiros.
Explico: A Arte, TV francesa mais importante da Europa, está produzindo em parceria com a produtora brasileira Gullane Filmes (de Amazônia, Bicho se Sete Cabeças, Carandiru etc) um documentário sobre a Costa Brasileira.
Eles vão viajar todo o litoral brasileiro em busca de personalidades que retratem a cultura brasileira ao mar.
E o documentário vai passar, claro, pelo litoral paulista. E queremos muito que a tradição da canoa caiçara esteja retratado, especialmente na região de Ubatuba.
Acredito que o projeto Com quantas memórias se faz uma canoa? seja um dos melhores exemplos para falar tanto da história da cultura caiçara quando da atualidade da cena do uso e da produção da canoa no litoral paulista.
Vamos filmar nos dias 27 e 28 de novembro em Ubatuba. E seria incrível se você pudesse me recomendar um mestre da canoa, que ainda fabrique canoas artesanalmente e viva esta tradição. Eu vi em vários vídeos que o mestre Renato Bueno é um dos grandes. Mas também vi o mestre Baéco. Aceito sugestões. E peço por favor para que nos ajude a entrar em contato com eles. O Canoeiro poderia nos contar sua história, passear pelos locais mais significativos e até mesmo mostrar seu trabalho na construção de uma canoa para que a equipe registrasse seu trabalho.
Se vocês quiserem, mando mais informações por e-mail, mas gostaria muito de conversar com vocês por telefone. Se vocês puderem me mandar seu contato ou me ligar assim que virem este e-mail estou à disposição.
Meu e-mail é flavia_guerra@yahoo.com.br
Meu número é: 11- 99875-8882 ou 11- 3856-3607
Um grande abraço e até breve
Prezada Flávia, muito bacana esse projeto, você pode também ter mais informações sobre a Canoa Caiçara em: http://canoadepau.blogspot.com.br/2013/03/dossie-canoa-caicara-agora-disponivel.html, obrigado. bambuluz@yahoo.com.br
Excluir