TAMOIOS, TAMUJOS
TAMBÉM ERAM TUPINAMBÁS
SÓ QUE, DESSES, OS PRIMEIROS, OS ANTIGOS.
SE STADEN NÃO FOI COMIDO
POR PURA SUPERSTIÇÃO,
QUE DIRÁ O ANCHIETA
COM SUA BATINA PRETA
E A MANIPULADA ERUDIÇÃO.
A ESTE MÍSTICO CONSELHEIRO
O CACIQUE ESTENDEU A MÃO
NÃO O CUNHAMBEBE DE STADEN,
MAS SEU FILHO, DE IPEROIG,
ÁGUA DE TUBARÃO.
E ASSIM A MÃO SINISTRA
DO PADRE DE FALA MANSA
AMANSOU A TRIBO DO FLECHAL,
ANTES A TIVESSEM DECEPADO
COMO AIMBERÉ DESEJOU, MOQUÉM.
DESDE ENTÃO NEM TAMOIOS,
NEM TUPINAMBÁS, NEM TUPINIQUINS,
O PERÓ VENCEU,
E TUDO SE ACABOU.
REVELADO O PEABIRÚ
NENHUM TEIÚ SOBROU.
HOJE SÓ RESTOS, ECOS,
QUE NOS VERSOS DA FOLIA,
AINDA RESISTE,
O SANGUE TUPINAMBÁ.
Lindo poema! Verdadeiro, sem fantasiar a história. Parabéns!
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