São ao todo 14 pranchas belíssimamente pintadas, em aquarela e bico de pena, dos prédios que abrigariam a então chamada Colonia Correccional do Porto das Palmas. O projeto detalha as fachadas e as plantas internas do Quartel, da Casa dos Internados, da Casa da Economia, da Casa da Guarda, da Casa do Director, da Escola, da Capella além de dois mapas da Ilha dos Porcos Grande, sendo um colorido com a localização dos futuros prédios.
As aquarelas estão em relativo bom estado de conservação mas necessitam de cuidados. Nos relata o pesquisador: "A beleza dos desenhos e sua importância histórica demandam a urgente restauração do material e uma posterior digitalização, para que possa ser manipulado virtualmente, preservando-o".
Sua pesquisa também tem contribuído para derrubar alguns mitos sobre a Ilha Anchieta, visto que alguns erros históricos vêm sendo perpetuados pela não checagem profunda das fontes de consulta. Um grande exemplo recorrente é o das denominações associadas ao território da Ilha através dos tempos. Nomes como Pó-Quâ, Tapera de Cunhambebe, e afirmações de que o local tenha sido o sítio da aldeia indígena visitada pelo Padre José de Anchieta, em meados do século 16, ainda carecem de comprovação científica. Fato é, que desde 1506 a Ilha já era conhecida pelos navegadores espanhóis como Isla de los Puercos, por nela existirem muitos deles selvagens.
Para o pesquisador, a localização das plantas originais pode contribuir muito para um efetivo plano de restauro dos prédios hoje em ruínas. Projetos de restauro que vez por outra são anunciados pelos governos porém nunca realizados.
Prezado Peter,
ResponderExcluirvocê sabe onde posso localizar o pesquisador Peter Santos Németh?
Estou realizando uma pesquisa sobre o presídio da Ilha Anchieta e gostaria de algumas informações.
Atenciosamente,
Adda Ungaretti
Prezada Adda, podes escrever para bambuluz@yahoo.com.br.
Excluiratt
Peter