terça-feira, 10 de dezembro de 2019
terça-feira, 12 de novembro de 2019
A Canoa Caiçara São Sebastião tem Alma foi localizada em Brest - França
Já escrevi anteriormente neste blog sobre a impressionante e épica aventura de dois Mestres Canoeiros Caiçaras que construíram uma legítima Canoa Caiçara, no ano de 1996, durante o famoso Festival Marítimo de Brest realizado a cada 4 anos na França. Em 1996 ele reuniu quase 2.500 barcos, 17.000 marinheiros tendo 30 países representados e mais de um milhão de visitantes. Neste ano de 1996 entretanto aconteceu um fato curiosíssimo, durante o festival foi construída uma legítima Canoa Caiçara em um brasileiríssimo tronco de Guapuruvu que foi levado junto com dois Mestres Canoeiros de Ilhabela - SP, Geovani Oliveira e Moisés de Souza que transformaram, em oito dias de trabalho, um tronco de guapuruvu, trazido do Brasil, numa canoa de 7.5 m de comprimento, 0.75 m de largura e 0.8 m de pontal (profundidade), pesando próximo de 400 kg. Esta epopeia foi articulada pelo Espaço Cultural São Sebastião tem Alma, uma ONG hoje extinta, e os detalhes me foram aparecendo ao longo dos anos junto com minha incessante pesquisa sobre a Canoa Caiçara. Ao que parece, conforme consta na publicação "Teresa Aguiar e o Grupo Rotunda - Quatro Décadas em Cena" de Ariane Porto (2007), pode ser que esta Canoa após ter sido construída em Brest, também participou da Exposição Mundial de Lisboa - 1998.
Mas este fato ainda carece de confirmação pois a grafia do nome da canoa exposta em Lisboa é diferente daquela que está em Brest. (Então será que outra Canoa Caiçara SSTA também foi levada para Lisboa?)
Algum tempo depois, já estudando na USP, por uma linda coincidência, meu orientador o Prof. Diegues contou-me que estava em 1996 no festival de Brest e fotografou a Canoa SSTA ao lado de um "cacique" Guarani, fato que causou a confusão que fez os jornais locais de Brest publicarem a manchete chamando a Canoa Caiçara equivocadamente de "Pirogue Guarani". VEJA AQUI, CLIQUE
Mas este fato ainda carece de confirmação pois a grafia do nome da canoa exposta em Lisboa é diferente daquela que está em Brest. (Então será que outra Canoa Caiçara SSTA também foi levada para Lisboa?)
Amyr Klink autografando a Canoa em Lisboa 1998. fonte: Ariane Porto, 2007. |
Recentemente, através da publicação anterior neste blog, fui contactado diretamente de Brest pelo Sr. Serge Santelli, um apaixonado pelas tradições náuticas e atual guardião da canoa, que me contou mais alguns detalhes sobre a Canoa SSTA:
"Assim que, na manhã seguinte do final do festival (o dia do grande desfile em direção a Douarnenez), a canoa estava no topo da enorme pilha de cavacos.
Como estivador, abri o depósito de batatas ao longo do cais de carvão. Peguei uma empilhadeira com 4 garfos e abriguei a canoa. Nos festivais seguintes, a canoa quase virou uma floreira.
Quando sai da cooperativa de ADS, peguei e a levei para o estacionamento do meu clube de remo.
Atualmente, restauro a canoa, mantendo as cores e a inscrição original."
Hoje, o Sr. Santelli está entrando em contato com autoridades locais para recuperar toda esta história e dar o justo destaque que a Canoa SSTA merece. Após várias trocas de mensagens e informações entre mim e o Sr. Santelli, ele prepara a construção de um Remo Caiçara. Conforme as fotos e dimensões que eu lhe enviei, ele já preparou este maravilhoso esquema, do que eu chamei de o primeiro remo Bretão-Caiçara do mundo.
Conforme novidades surjam irei atualizando esta postagem.
Canoa Caiçara SSTA descansando em Brest. (foto: Serge Santelli) |
"PAGAIES" Croqui do remo Bretão-Caiçara feito pelo Sr. Santelli |
Kenavo, ar vech aol.
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quarta-feira, 27 de março de 2019
A PESCA DE MARCAÇÃO EM UBATUBA - SP
"A 12a edição da coletânea do PROCAM, que consta de 16 artigos elaborados por alunos de Mestrado e Doutorado, apresenta-se como um conjunto de textos que caracterizam as múltiplas reflexões que compõem o quadro de pesquisas desenvolvidas nas suas diversas linhas de pesquisa dentro do arcabouço da Ciência Ambiental. A complexidade dos eventos associados à problemática ambiental impõe a necessidade de diálogo entre ciência, gestores e sociedade, em virtude da emergência de fenômenos que representam ameaças globais, em um cenário que Ulrich Beck (2010) define como sociedade de risco. Neste sentido, coloca-se a necessidade de aprofundar o debate de temas que têm, nos diferentes tipos de incerteza, a possibilidade de multiplicar conhecimentos e diálogos e construir um olhar mais apropriado para lidar com estas questões prementes."
"Nesta publicação, destaca-se mais uma vez, a preocupação do PROCAM de apresentar resultados de pesquisa desde uma perspectiva interdisciplinar. No conjunto de artigos aqui apresentados, enfatizase a importância dos processos sociais que determinam as formas de apropriação da natureza e suas transformações, através da participação social na gestão dos recursos ambientais em suas múltiplas manifestações, seja em políticas públicas, assim como nas práticas dos diversos atores sociais."
"No artigo “A pesca de marcação nos mares da Enseada do Flamengo, Ubatuba, São Paulo”, de Peter Santos Németh e Antonio Carlos Sant’ana Diegues, abordam-se as técnicas e conhecimentos relativos à pesca de marcação nos territórios marítimos tradicionais utilizados pela comunidade de pescadores artesanais da Praia da Enseada, na Enseada do Flamengo em Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo. Concluiu-se que a atual regulação pesqueira, federal ou estadual, é feita “de cima para baixo”, ignorando deliberadamente as peculiaridades locais e os processos e mecanismos pelos quais os pescadores estabelecem, mantêm e defendem o usufruto ou a posse de espaços marítimos, atropelando as regras tradicionais baseadas no direito consuetudinário, e afetando sua liberdade e autonomia."
Fonte: Caminhos do conhecimento em interdisciplinaridade e meio ambiente / Pedro Roberto Jacobi / Paulo Antonio de Almeida Sinisgalli (organizadores) – São Paulo: IEE-USP e PROCAM-USP, 2018. 1ª Edição. 419 páginas. ISBN 978-85-86923-55-5
"Nesta publicação, destaca-se mais uma vez, a preocupação do PROCAM de apresentar resultados de pesquisa desde uma perspectiva interdisciplinar. No conjunto de artigos aqui apresentados, enfatizase a importância dos processos sociais que determinam as formas de apropriação da natureza e suas transformações, através da participação social na gestão dos recursos ambientais em suas múltiplas manifestações, seja em políticas públicas, assim como nas práticas dos diversos atores sociais."
"No artigo “A pesca de marcação nos mares da Enseada do Flamengo, Ubatuba, São Paulo”, de Peter Santos Németh e Antonio Carlos Sant’ana Diegues, abordam-se as técnicas e conhecimentos relativos à pesca de marcação nos territórios marítimos tradicionais utilizados pela comunidade de pescadores artesanais da Praia da Enseada, na Enseada do Flamengo em Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo. Concluiu-se que a atual regulação pesqueira, federal ou estadual, é feita “de cima para baixo”, ignorando deliberadamente as peculiaridades locais e os processos e mecanismos pelos quais os pescadores estabelecem, mantêm e defendem o usufruto ou a posse de espaços marítimos, atropelando as regras tradicionais baseadas no direito consuetudinário, e afetando sua liberdade e autonomia."
Fonte: Caminhos do conhecimento em interdisciplinaridade e meio ambiente / Pedro Roberto Jacobi / Paulo Antonio de Almeida Sinisgalli (organizadores) – São Paulo: IEE-USP e PROCAM-USP, 2018. 1ª Edição. 419 páginas. ISBN 978-85-86923-55-5
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
MEXILHÕES MORREM COM ALTA TEMPERATURA DO MAR EM UBATUBA
Infelizmente é triste a notícia.
Com as altas temperaturas da água do mar em Ubatuba - SP, diversos produtores estão amargando um grande prejuízo com a mortalidade de seus mariscos.
O mexilhão não suporta a água muito quente e por volta dos 31 graus celsius eles começam a morrer.
Produtores locai estão perdendo sua produção.
Na região da Praia da Lagoinha a perda praticamente total, na Enseada ainda sobraram alguns.
Na Barra Seca sobraram apenas alguns dos mariscos juvenis.
No Itaguá foi registrada a temperatura de 29º C. em 31 de janeiro de 2019.
A última vez que tal evento havia ocorrido foi no verão do ano de 2010, quando a perda da safra foi quase total em Ubatuba.
PRAIA DA COCANHA EM CARAGUÁ TAMBÉM HOUVE MORTANDADE
(Relato de José Luiz Alves, pesquisador e maricultor local)
"Bom dia, na Cocanha também morreram os mexilhões .
Aqui a diferença está sendo o sistema de semeadura e densidade.
Tem um maricultor que utiliza o sistema francês e o tamanho da rede é de 1,5 m, por ser curta ele fez com uma densidade alta. Esse maricultor teve mais de 50 % de mexilhões mortos nas redes.
Também alguns lançam os coletores para a captação de sementes, e só colhem no tamanho comercial.
Essas duas situações que citei tem uma grande concentração de mexilhões e isso está favorecendo a mortandade.
No caso de quem trabalha no sistema espanhol e com uma densidade mais baixa (250 a 300 por metro), teve uma perda mais ou menos de 11,5% nas cordas.
Domingo eu tirei 39.5 kg de mexilhões. 114 mexilhões vieram mortos na corda. Naquele dia 25 mexilhões por quilo.4,6 kg de mexilhões mortos.
Podemos considerar alguns que morreram e desprenderam da corda.
Mas se for comparar com os colegas. De todo jeito a situação está critica."
CAUSAS DE UM JANEIRO DOS MAIS QUENTES EM 76 ANOS (por CLIMATEMPO):
"O calor intenso e persistente que se sente em São Paulo neste janeiro de 2019 é resultado de uma combinação de fatores. Ainda que um novo episódio do fenômeno El Niño esteja quase configurado, desta vez não pode ser tecnicamente culpado pelo calorão paulistano.
A situação atual é parecida com a que foi observada no verão de 2014, quando uma circulação de ventos atípica predominou por mais de 30 dias sobre o país mantendo as frentes frias afastadas do litoral paulista.
Em dezembro de 2018, água do mar no meio do oceano Atlântico, ao largo da costa da Região Sudeste, estava mais fria do que o normal. Isto permitiu que o sistema de Alta Pressão Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) ficasse mais próximo do litoral da Região Sudeste em janeiro de 2019. Qualquer sistema de alta pressão atmosférica inibe a formação, a expansão e permanência das grandes áreas de instabilidade que provocam chuva generalizada. Menos nuvens, mais sol e mais calor!
A presença do sistema de ASAS afasta as frentes frias. O ar frio de origem polar passa longe do litoral paulista e não consegue chegar a São Paulo. É o vento quente, que vem das regiões tropicais do país, que tem predominado sobre a capital paulista desde o início do ano.
Do outro lado do continente, na costa sul do Chile, a água do oceano Pacífico e está mais fria do que o normal. Esta é outra situação atípica que está desviando as frentes frias, que não conseguem avançar com força sobre a Argentina." fonte: https://www.climatempo.com.br/noticia/2019/01/25/sao-paulo-vive-um-dos-meses-mais-quentes-em-76-anos-1497
Com as altas temperaturas da água do mar em Ubatuba - SP, diversos produtores estão amargando um grande prejuízo com a mortalidade de seus mariscos.
O mexilhão não suporta a água muito quente e por volta dos 31 graus celsius eles começam a morrer.
Produtores locai estão perdendo sua produção.
Na região da Praia da Lagoinha a perda praticamente total, na Enseada ainda sobraram alguns.
Na Barra Seca sobraram apenas alguns dos mariscos juvenis.
No Itaguá foi registrada a temperatura de 29º C. em 31 de janeiro de 2019.
A última vez que tal evento havia ocorrido foi no verão do ano de 2010, quando a perda da safra foi quase total em Ubatuba.
MEXILHÕES DE UBATUBA: foto Peter Németh |
O sapinhauá também morreu. Foto: Roberto Ferrero, Enseada, fev de 2019. |
(Relato de José Luiz Alves, pesquisador e maricultor local)
"Bom dia, na Cocanha também morreram os mexilhões .
Aqui a diferença está sendo o sistema de semeadura e densidade.
Tem um maricultor que utiliza o sistema francês e o tamanho da rede é de 1,5 m, por ser curta ele fez com uma densidade alta. Esse maricultor teve mais de 50 % de mexilhões mortos nas redes.
Também alguns lançam os coletores para a captação de sementes, e só colhem no tamanho comercial.
Essas duas situações que citei tem uma grande concentração de mexilhões e isso está favorecendo a mortandade.
No caso de quem trabalha no sistema espanhol e com uma densidade mais baixa (250 a 300 por metro), teve uma perda mais ou menos de 11,5% nas cordas.
Domingo eu tirei 39.5 kg de mexilhões. 114 mexilhões vieram mortos na corda. Naquele dia 25 mexilhões por quilo.4,6 kg de mexilhões mortos.
Podemos considerar alguns que morreram e desprenderam da corda.
Mas se for comparar com os colegas. De todo jeito a situação está critica."
CAUSAS DE UM JANEIRO DOS MAIS QUENTES EM 76 ANOS (por CLIMATEMPO):
"O calor intenso e persistente que se sente em São Paulo neste janeiro de 2019 é resultado de uma combinação de fatores. Ainda que um novo episódio do fenômeno El Niño esteja quase configurado, desta vez não pode ser tecnicamente culpado pelo calorão paulistano.
A situação atual é parecida com a que foi observada no verão de 2014, quando uma circulação de ventos atípica predominou por mais de 30 dias sobre o país mantendo as frentes frias afastadas do litoral paulista.
Em dezembro de 2018, água do mar no meio do oceano Atlântico, ao largo da costa da Região Sudeste, estava mais fria do que o normal. Isto permitiu que o sistema de Alta Pressão Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) ficasse mais próximo do litoral da Região Sudeste em janeiro de 2019. Qualquer sistema de alta pressão atmosférica inibe a formação, a expansão e permanência das grandes áreas de instabilidade que provocam chuva generalizada. Menos nuvens, mais sol e mais calor!
A presença do sistema de ASAS afasta as frentes frias. O ar frio de origem polar passa longe do litoral paulista e não consegue chegar a São Paulo. É o vento quente, que vem das regiões tropicais do país, que tem predominado sobre a capital paulista desde o início do ano.
Do outro lado do continente, na costa sul do Chile, a água do oceano Pacífico e está mais fria do que o normal. Esta é outra situação atípica que está desviando as frentes frias, que não conseguem avançar com força sobre a Argentina." fonte: https://www.climatempo.com.br/noticia/2019/01/25/sao-paulo-vive-um-dos-meses-mais-quentes-em-76-anos-1497
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
João Batista o "Ico Paru" pescador e maricultor da Enseada
João Batista, o Ico (12) 9 9151- 6633. Foto: Peter Santos Németh, Praia da Enseada. |
Hoje o Ico também trabalha na sua fazenda marinha cultivando mexilhões Perna perna também conhecido como marisco de pedra.
Ele é o maior produtor da Praia da Enseada e cultiva artesanalmente com a ajuda da esposa que também ajuda nas vendas na pequena peixaria que montaram em casa.
São 5 produtores na Enseada e os cultivos ficam bem longe da areia da praia, na costeira do Morro do Espia, garantindo mais qualidade aos mariscos.
Depois de recolher as "cordas de marisco" ele pacientemente debulha e lava as conchas uma por uma até que fiquem prontas para irem pra a panela.
O Ico aprendeu a trabalhar com cultivo de marisco desde os anos 1980 quando a Enseada possuía uma grande fazenda marinha conduzida pelo Dino Garnier que chegou a produzir 150 toneladas de mexilhões por ano.
Aliás a Enseada tem uma tradição em cultivo de mexilhão desde o ano de 1968, quando o Sr. Enrique Casalderrey e o Sr. Roberto Prochaska fizeram a primeira balsa de cultivo de mexilhões, inspirada nas famosas bateas galegas de Villa Garcia de Arosa, na Espanha, terra natal do Sr. Enrique cujo pai presidiu a associação de produtores de mexilhão local. Mas isso é tema para outra história que estou documentando para uma publicação futura.
Enrique Casalderrey e (provavelmente) a primeira balsa do Brasil. Foto: Roberto Prochaska. |
Sr, Roberto Prochaska com a balsa produzindo na Ilha Anchieta. Foto Roberto Prochaska |
Batea de Villa Garcia de Arosa. Foto: Arquivo pessoal de Enrique Casalderrey. |
sexta-feira, 11 de janeiro de 2019
Balneabilidade na Praia da Enseada em Ubatuba
Janeiro de 2019, Praia da Enseada - Ubatuba - SP
Este verão tem sido muito intenso em Ubatuba, o calor está beirando o insuportável, a Praia da Enseada esteve lotada como há pelo menos uns 10 anos não vejo e o mar é (ou seria) uma ótima opção para relaxar e refrescar. Seria...
Como já denunciei várias vezes aqui (2018/01/deu-merda-no-emissario-da-enseada) nada continua sendo feito com o esgoto da Enseada, absolutamente nada.
Pior do que isso, é que mesmo denunciando, avisando pessoalmente os banhistas in loco, este verão o pior aconteceu. Parentes e conhecidos da praia que possuem residência próximas ao vazamento adquiriram infecções de pele que evoluíram gravemente. Completando essa situação, a procura por atendimento médico em Ubatuba é um verdadeiro caos. Atravessar a Praia Grande, dependendo do horário, pode levar até 2 horas, e conseguir ser atendido na Santa Casa pode demorar outras 2. Os Postinhos da Maranduba e Saco da Ribeira ajudam, mas os diagnósticos de um para outro variaram de picada de mosquito agravada por areia e mar sujo, catapora e impetigo. Foi receitado de pomada a antibiótico.
Peço desculpas se as fotos a seguir são chocantes, mas a situação pede que a verdade nua e crua seja mostrada. São fotos de um adulto e duas crianças, uma de 3 anos e outra de 9 que se banharam no mar próximo ao emissário da Praia da Enseada em Ubatuba.
Este verão tem sido muito intenso em Ubatuba, o calor está beirando o insuportável, a Praia da Enseada esteve lotada como há pelo menos uns 10 anos não vejo e o mar é (ou seria) uma ótima opção para relaxar e refrescar. Seria...
Como já denunciei várias vezes aqui (2018/01/deu-merda-no-emissario-da-enseada) nada continua sendo feito com o esgoto da Enseada, absolutamente nada.
Peço desculpas se as fotos a seguir são chocantes, mas a situação pede que a verdade nua e crua seja mostrada. São fotos de um adulto e duas crianças, uma de 3 anos e outra de 9 que se banharam no mar próximo ao emissário da Praia da Enseada em Ubatuba.
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